A GUERRA ENTRE O TEOCENTRISMO E ANTROPOCENTRISMO
Ler a história da manifestação cultural do ser humano ao longo da história é como assistir a um drama espetacular.Três vezes abrase o pano para exibir as fases de uma luta ferrenha,em argumento e contra argumento, até que um dos combatentes abandona o palco, cedendo a vitória.O que está em jogo?
A resposta é dificultada por uma série de traços incomuns nesta história: dominantes e dominados.Se observar com rigor a história econômica constaremos as razões desta oscilação de poderes entre deuses e homens. quem não tem poder econômico é herege e seu deus é fragilizado.
A resposta é dificultada por uma série de traços incomuns nesta história: dominantes e dominados.Se observar com rigor a história econômica constaremos as razões desta oscilação de poderes entre deuses e homens. quem não tem poder econômico é herege e seu deus é fragilizado.
A história do pensamento ocidental registraram-se duas grandes guinadas: a do mundo para Deus e a de Deus para o homem. A primeira teve lugar quando o Cristianismo suplantou a visão grega das coisas. Enquanto esta punha o cosmo à base de tudo e compreendia o homem e interpretava cada evento sobre o fundo do cosmo, com o advento do Cristianismo Deus toma o lugar do cosmo. Assim, na visão cristã tudo é atribuído a Deus: ele confere subsistência e significado a cada coisa; também o homem extrai de Deus primeiro a sua origem e olha para ele como seu último fim.
A segunda grande guinada teve lugar durante a época moderna como consequência da secularização e do imanentismo: aos poucos, Deus desaparece de cena, cedendo seu lugar ao homem. Este se torna o único artífice legislador e intérprete de todas as coisas. À primeira virada se usa dar o nome de guinada teocêntrica, à segunda o de guinada antropocêntrica ou antropológica.
Os inícios da guinada antropológica remontam à Renascença. Naquele período abre caminho no espírito humano um novo modo de ver e de agir, que contrasta fortemente com o precedente:enquanto antes o centro de todo interesse era Deus agora é o homem este centro. A vida e a natureza passam a ser apreciadas por si mesmas, e não como símbolos e como meios para chegar a Deus. O homem sente que sua tarefa e seu destino é a posse cada vez mais plena deste mundo. Intérprete e artífice principal da guinada antropológica é a filosofia. Esta, a partir do século XVI, abandona a impostação cosmocêntrica dos gregos e a teocêntrica dos autores cristãos e se encaminha para a direção antropocêntrica. Segundo a nova im-postação, o homem constitui o ponto de partida do qual brota e ao redor do qual fica constantemente polarizada a pesquisa filosófica. "A antropologia não procura apenas a verdade acerca do homem, mas se arroga também o direito de decidir o que pode significar, em absoluto, a verdade.
A segunda grande guinada teve lugar durante a época moderna como consequência da secularização e do imanentismo: aos poucos, Deus desaparece de cena, cedendo seu lugar ao homem. Este se torna o único artífice legislador e intérprete de todas as coisas. À primeira virada se usa dar o nome de guinada teocêntrica, à segunda o de guinada antropocêntrica ou antropológica.
Os inícios da guinada antropológica remontam à Renascença. Naquele período abre caminho no espírito humano um novo modo de ver e de agir, que contrasta fortemente com o precedente:enquanto antes o centro de todo interesse era Deus agora é o homem este centro. A vida e a natureza passam a ser apreciadas por si mesmas, e não como símbolos e como meios para chegar a Deus. O homem sente que sua tarefa e seu destino é a posse cada vez mais plena deste mundo. Intérprete e artífice principal da guinada antropológica é a filosofia. Esta, a partir do século XVI, abandona a impostação cosmocêntrica dos gregos e a teocêntrica dos autores cristãos e se encaminha para a direção antropocêntrica. Segundo a nova im-postação, o homem constitui o ponto de partida do qual brota e ao redor do qual fica constantemente polarizada a pesquisa filosófica. "A antropologia não procura apenas a verdade acerca do homem, mas se arroga também o direito de decidir o que pode significar, em absoluto, a verdade.
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