quinta-feira, 10 de outubro de 2013

COLÉGIO ESTADUAL CHATEAUBRIANDENSE É IGUAL, MAS DIFERENTE -

COLÉGIO ESTADUAL CHATEAUBRIANDENSE É IGUAL, MAS DIFERENTE -

          Todos são iguais perante a lei, mas isto não significa que
agiremos e pensaremos todos do mesmo modo. Durante o ultimo conselho
de classe do dia 05/10/2013 do Colégio Chateaubriandense percebemos
como a direção, equipe pedagógica e professores estão levando  em
consideração as diferenças dos alunos. Oferece-se o mesmo ensino, ou
seja, o mesmo recurso a todos e esperam-se resultados diferentes. A
comunidade Escolar está derrubando o mito de que aquele aluno que não
entendia deveria receber atendimento diferenciado, fora da sala de
aula, junto com os outros que também “não entendiam”. Durante o
conselho de classe concluíram que o direito à Educação seja garantido,
é preciso levar em conta as diferenças. O ensino dado, a metodologia e
recursos utilizados não podem ser o mesmo para todos os alunos. “Para
aquele que “não entende” é preciso criar estratégias para que o
objetivo seja atingido, que é a aprendizagem” concluiu a Pedagoga
Maria Merli. Já para a pedagoga Roseli do Nascimento, “muitas vezes o
aluno que não aprende acaba por abandonar a escola. E os índices de
evasão são altos”. A pedagoga  Erci Scane ponderou na seguinte tese: “
Não basta simplesmente dizer que o aluno não tem interesse em
aprender, que as famílias não colaboram com a escola. É preciso
refletir sobre o que a escola está oferecendo para os alunos,
principalmente para aqueles que encontram dificuldades”.
        O diretor auxiliar Everaldo Lorensetti “que o papel do Conselho
de Classe não é encontrar culpados. O que quero ressaltar é que a
escola deve ter como ponto de partida as capacidades e habilidades de
cada um e oferecer meios para crescimento dessas habilidades e
desenvolvimento de outras”.  A professora Maria Gertrudes Damaceno que
é pesquisadora das diversidades parte do suposto “que todos podem
aprender, é preciso conhecer o aluno e oferecer os meios necessários
para seu crescimento”.
Se as diferenças forem levadas em conta, as dificuldades de
aprendizagem podem ser diminuídas. E para isso foi elaborada uma ficha
Canhoto para o pré-conselho em que os professores tiveram oportunidade
de Informar todas as notas parciais e todas as faltas, informar
situações que necessitam de orientação, espaço para dar sugestões de
como a turma pode melhorar. Deixar claro quem são os faltosos ou e
quem são os desistentes. A equipe pedagógica e direção com base nestas
fichas já levaram para o Conselho o PERFIL DA TURMA e a SITUAÇÃO DE
CADA aluno. Com esta prática o Conselho de Classe teve mais
objetividade e evitou perda de tempo com discursos evasivos e
prolixos.
A objetividade e o uso da tecnologia proporcionou uma economia de
tempo em 70% e as propostas  foram apresentadas com mais
exequibilidade de acordo a Gestão Democrática prevista pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº 9394/1996) em seu
artigo 12. Inciso VI, estabelece uma nova perspectiva de Planejamento
Participativo, possibilitando a autonomia das escolas em definir as
suas regras democráticas bem como a participação da Comunidade
Escolar. Nesse contexto, foi necessária uma nova dinâmica para o
Conselho de Classe do Colégio Chateaubriandense fugindo de uma prática
sem sentido e meramente burocrática e nenhuma proposta factível.  A
nova modalidade de reunião do Conselho Escolar possibilitou uma
reflexão avaliativa dos conteúdos dados, a qualidade do trabalho
desenvolvido, o aproveitamento dos alunos, o desempenho e a
metodologia utilizada pelos professores bem como a estrutura física e
a administração geral da escola na melhoria do ensino e da Instituição
Escolar como um todo.
E para concluir o diretor auxiliar Everaldo Lorensetti fez apelo a
todos da comunidade escolar “que para estabelecer uma ponte entre o
Colégio Chateauriandense  do presente e do futuro, é imprescindível
uma educação de qualidade, formadora de cidadãos comprometidos com uma
vida social solidária e preparados para os desafios de uma sociedade
cada vez mais demandante de informação e conhecimento conforme
OBJETIVOS GERAIS do Projeto Político Pedagógico do Colégio que é
desenvolver prática educativa emancipadora através de conteúdos
historicamente constituídos pela humanidade que objetivem o
conhecimento sistematizado, para que, o aluno, por meio de
referenciais históricos-científicos, teóricos e metodológicos, possa
exercer sua cidadania como sujeito agente de transformação social,
sendo capaz de agir e interagir frente aos desafios da sociedade”.
    Parabéns a Direção, Equipe Pedagógica, Professores e todos da
comunidade Escolar pelos avanços que servirão de referências aos
demais iguais colégios.

*Teólogo e filósofo – professor de filosofia e história

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