POR QUE SOMOS TÃO INSATISFEITOS?
O
homem
é o único animal insatisfeito com aquilo que ele é. Ele sempre imagina uma
situação melhor,mais humana, para si e para os seus. Desta tensão entre ideal e
realidade nasce a pergunta:quanto tempo viverei? Lembrei agora de um pensamento
de um autor desconhecido que era dito pelo Padre Fernando Vitalli:"
A morte não é a maior perda da vida. A maior perda é o que morre dentro de nós
enquanto vivemos."
Quando construímos uma casa, nós o
fazemos com tanta segurança e colocamos
os alicerces que deixamos a impressão de que vamos viver para sempre. Ao menos
ainda por vários séculos ... A própria legislação impõe tais condições, que a
gente tem a impressão de que muitos projetos têm uma tal estrutura que parecem
não acabar mais.
Entretanto, é preciso reconhecer que
os nosso projetos são sempre provisórios. Quando olhamos para a frente e
planejamos o nosso futuro, é preciso ter presente que, na vida presente, dentro
das contingências humanas, nada é definitivo. Tudo vale enquanto as nossas
humanas limitações o permitirem ... A vida humana tende a prolongar-se sempre
mais, isto é, a média de idade, que as pessoas em média atingem, é sempre mais
alta e, em alguns países já chega a
quase 105 anos com pleno vigor.Assim mesmo, podemos dizer que os projetos
humanos são transitórios e passageiros ... O que são 105 anos?
Nesta vida, em que o tempo reina
soberano e absoluto, tudo é relativo e, por isso mesmo, tudo é provisório,
passageiro e transitório.
Todos os nossos planos acabam na
morte. Por isso, encontramos em toda a parte este desesperado esforço no
sentido de recuar ou retardar a morte, o mais que se possa.
ainda bem que
existe um consolo dito por Stephen
Vincent Benet "A vida não é
perdida através da morte; a vida é perdida minuto a minuto, através do dia a
dia aborrecido, e em todos os milhares de modos medíocres."
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