sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

OS IGNORADOS E INVISÍVEIS DA "SOCIDADE"


                                         OS IGNORADOS E INVISÍVEIS DA "SOCIDADE"

 

            No início das aulas de filosofia no Colégio Chateaubriandense deste ano 2013 me chamou a  atenção a frase que ouvi do Estudante Bruno Nether " Nunca é bom ser ignorado".Concordo com ele,pois ninguém gosta de viver só. Um dos quadros mais tristes deste mundo é o de uma criança abandonada, sem pais e sem amigos. Igualmente triste é uma pessoa chegar à velhice sem parentes e sem amigos. Infelizmente, nossas cidades estão cheias de pessoas assim tanto crianças como velhos. Toda criatura humana precisa de amigos, precisa de companhia.

            Alguém perguntou a um grande poeta inglês: "Qual o segredo da sua vida? Conta-me para que eu possa tornar minha igualmente bela." A resposta foi simples: "Tive um amigo." Amizade verdadeira transforma qualquer vida. O segredo de muitas pessoas é o segredo daquele poeta: tiveram um amigo, um amigo que influenciou as suas vidas. A razão de ser de muitas tragédias é a ausência de um amigo ou a traição de algum amigo. Você tem amigos verdadeiros? A vida sem amigos não é vida. Pode ser existência, pode ser vida vegetativa, mas vida verdadeira, não é. No plano humano, a vida abundante não existe sem que haja amizades. Para se ter amigos é preciso ser amigo. Muitas pessoas falham porque não sabem ser amigo dos outros; só pensam em si, não sabem viver para os outros e acabam perdendo sua própria felicidade; acabam abandonados e sós. Os abandonados não vivem só nas ruas, sem teto e sem agasalho. Em alguns dos melhores apartamentos da cidade, em palacetes, e em lugares cheios de gente, vivem pessoas sem amigos e cheias de tristeza. Talvez você esteja nestas condições. Talvez você teve um amigo mas ele o abandonou; ou você não quis se sacrificar, para ser um bom amigo, e acabou sem amigos. Tem outras formas de ser ignorado quando você veste um uniforme e se torna invisível. Situação que  levou um psicólogo investigar a vida das pessoas que, ao vestir um uniforme, ganham invisibilidade – são tratadas como se não existissem. A invisibilidade pública vem sempre na companhia da humilhação social, o sofrimento pelo rebaixamento político, social e psicológico experimentado continuamente por cidadãos de classes D e E. O conceito é recente e foi cunhado por José Moura Gonçalves Filho que fez a pesquisa com as pessoas ignoradas.

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