OS IGNORADOS E INVISÍVEIS DA "SOCIDADE"
No
início das aulas de filosofia no Colégio Chateaubriandense deste ano 2013 me
chamou a atenção a frase que ouvi do
Estudante Bruno Nether " Nunca é bom ser ignorado".Concordo com
ele,pois ninguém gosta de viver só. Um dos quadros mais tristes deste mundo é o
de uma criança abandonada, sem pais e sem amigos. Igualmente triste é uma pessoa chegar à velhice sem parentes e sem
amigos. Infelizmente, nossas cidades estão cheias de pessoas assim tanto
crianças como velhos. Toda criatura humana precisa de amigos, precisa de
companhia.
Alguém
perguntou a um grande poeta inglês: "Qual o segredo da sua vida? Conta-me
para que eu possa tornar minha igualmente bela." A resposta foi simples:
"Tive um amigo." Amizade verdadeira transforma qualquer vida. O
segredo de muitas pessoas é o segredo daquele poeta: tiveram um amigo, um amigo
que influenciou as suas vidas. A razão de ser de muitas tragédias é a ausência
de um amigo ou a traição de algum amigo. Você tem amigos verdadeiros? A vida
sem amigos não é
vida. Pode ser existência,
pode ser vida vegetativa, mas vida verdadeira, não é. No plano humano, a vida
abundante não existe sem que haja amizades. Para se ter amigos é preciso ser
amigo. Muitas pessoas falham porque não sabem ser amigo dos outros; só pensam
em si, não sabem viver para os outros e acabam perdendo sua própria felicidade;
acabam abandonados e sós. Os abandonados não vivem só nas ruas, sem teto e sem
agasalho. Em
alguns dos melhores
apartamentos da cidade, em palacetes, e em lugares cheios de gente, vivem
pessoas sem amigos e cheias de tristeza. Talvez você esteja nestas condições.
Talvez você teve um amigo mas ele o abandonou; ou você não quis se sacrificar,
para ser um bom amigo, e acabou sem amigos. Tem outras formas de ser ignorado
quando você veste um uniforme e se torna invisível. Situação que levou um psicólogo
investigar a vida das pessoas que, ao vestir um uniforme, ganham invisibilidade
– são tratadas como se não existissem. A invisibilidade pública vem
sempre na companhia da humilhação social, o sofrimento pelo rebaixamento
político, social e psicológico experimentado continuamente por cidadãos de
classes D e E. O conceito é recente e foi cunhado por José Moura Gonçalves Filho
que fez a pesquisa com as pessoas ignoradas.
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