TODOS POR UM E UM POR TODOS- CONSCIÊNCIA DE CLASSE
Era uma vez quatro novilhas. Uma era vermelha, a
outra preta, a outra marrom e a outra branca. Elas viviam numa propriedade e
queriam, num belo dia, ir para a pastagem no mato. Começaram a pastar até
estarem satisfeitas.
Mas na escuridão elas não conseguiam mais encontrar o
caminho para casa. No mato elas escutaram algo e uma novilha disse:
"Precisamos ficar atentas". Elas juntaram-se bem próximas. Uma olhava
para o leste, outra para o oeste, uma olhava para o norte e outra para o sul.
Hienas aproximaram-se das novilhas. Precisamos cuidar, disseram as novilhas.
Eram muitas hienas, mas elas não podiam atacar as novilhas, pois estas
defendiam os quatro lados com as suas guampas.
Depois de algum tempo uma hiena sozinha se aproximou
e falou amigavelmente: "Vocês ainda estão aí? Por que vocês estão assim
juntas? Isso é tremendamente incômodo." "Nós nos defendemos dos
nossos inimigos. Se nós ficamos juntas e unidas, os inimigos têm medo de
nós", disseram as novilhas. "Vocês tem razão", reiteram as
hienas, "mas deste jeito vocês não aguentam muito tempo. Logo uma vai se
irritar contra a outra. Eu já vejo que uma de vocês está enfraquecendo. "Não
deem atenção para esta hiena. Só unidas poderemos nos defender dos inimigos.
Nossa solidariedade é a nossa única chance. Permaneçamos unidas!".
Faz parte da experiência da vida que as pessoas
exploram e roubam outras pessoas. isso ocorre na economia internacional e
também na política das nossas cidades e vilas. Uns enriquecem e lucram às custas
de outros. Isto acontece com muitos projetos. Também com o projeto das
barragens. Os poderosos, os políticos, os latifundiários e os comerciantes
recebem vantagens. E estes planejam como convencer os trabalhadores, os
pequenos proprietários a acreditar que também vão lucrar com estes projetos.
No fim veremos, se a solidariedade do povo oprimido
poderá resistir às promessas e tentações dos ricos ou se as pessoas abandonam a
unidade porque veem melhores chances no individualismo.
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